quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Nem Colhi Suas Batatas

Nem deu tempo colher suas batatas
Nunca pensei numa geração assim de
Rochas, façam versos, façam casas
Construa ruas, deixe-me passar, pule

Buracos, não estreitem as passarelas com
Tanta fome, Deus, tenha piedade, pobres
Humanos, reduz tudo estar nesta dor do
Ganha-pão, meu sertão desasi tido, pelo

O coração ambulante, que lucra a destreza
Humana, ricos, moralistas, vem calculando
Número que por já estão condenado a miséria
Onde está o trabalho que dignifica, vejo a

Penúria lucrativa para produzir ricos, duro
Precisa-se vender ao diabo? Mundo insolente
Corpos jogadas antes do tempo previsto
Senhores fidalgos, glamorosos,olhe o mundo
Vista pobres sertões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário