sábado, 11 de janeiro de 2014

No Domingo, Diversão Universal

          Uma das minhas ida à praia, no domingo é, sem dúvida, uma aventura gostosa. Linda, sinto-me assim.
          Construo o meu céu, é a única diversão em que não me cobram nada. Só mesmo os flanelinha, quando estaciono meu carrinho, já encostam logo e me dizem: vou olhar, Doutora. Isso me deixa tranquila de verdade, lembrando-me...  Tenho que que ter trocados na bolsa ou então nunca mais posso estacionar aqui. Isso é o de menos, são problemas sociais, eles estão por toda parte.
           Quando chego e deito-me na areia, esqueço que existe o mundo real. Relaxo, mergulho, volto para a areia, encontro os amigos. Então a festa tá completa, são momentos fantásticos. Imagina a maré baixinha! É uma delicia, todos caem na água e na levada de vários mergulhos e outras brincadeiras você esquece da vida e quando sai, vai para a cadeirinha, senta e procura sua bolsinha com seus pertences. Não encontra, bate um desespero, você começa a olhar na ilusão de encontrar pelo o menos a chave do carro enterrada na areia. Mas é só ilusão mesmo, porque você está com uma mão na frente e outra atrás para voltar para casa. Triste situação! Aconteceu comigo, me restou a cadeirinha. Quem estava ao redor, você pergunta, ninguém viu e a coisa fica ruim para você voltar. Os amigos que encontrei já tinham ido embora, eu não tinha mais o que fazer. Resolvi ir embora assim mesmo, sem a chave do carro, sem a chave da casa, que estavam dentro da bolsa, pense numa situação horrível !!!  Pensei... Vou passar por onde o carro está estacionado, ver se está no lá, se nada aconteceu. Vou buscar ajuda de um chaveiro para abri meu apê e pegar a chave reserva do carro. E fui com cadeira me servido de canga, tentando pegar um táxi. Quando ia chegando no ponto, passa um amigo, pára o carro e me pergunta o que aconteceu. Conto a ele o ocorrido, ele me viu segurando a cadeira entreaberta tentando tampar a frente e atrás e cai na risada. Logo em seguida me pede desculpa, me dizendo que é muito engraçado, eu, nessa situação, tentando me amparar na cadeira. Foi minha salvação, era tarde e fomos procurar um chaveiro. Foi difícil mas encontramos. O preço, os olhos da cara. Ele super prestativo me dando toda assistência. Graças à sua generosidade, não passei por um perrengue maior. Até que fim chegamos com o chaveiro, abrimos o apartamento peguei a chave reserva do carro, troquei de roupa e ele me deixou lá. Fez tudo isso e ainda não me deixou pagar o chaveiro. Disse-me que isso era tarefa dele, não era nada demais, que nós somos amigos, que eu não me  preocupasse com esses contratempos que às vezes acontecem para nos livrar de algo maior.
             Me senti bem depois dessa atribulação toda. Fiquei  pensando alto: como no mundo ainda existe gente boa, que ser humano valioso! Gentil, é assim que todos deveriam ser, prestativos, solidários, ajudar. Esse ser valoriza, realmente, as amizades, tem um "Coração de Estudante."
       

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