Sair semeando e vou semear
Para viver vou na planta da tua
sola, no resto do que se pensa
Meu pintor de mãos cansadas tão
Assombrosa vida de tanta força feita
Venha dormir no meu peito, descansar
A noite como se estivesse descansando
No ventre daquela que te gerou.
Tua terra arada por teus filhos que me
Gera trigo na mesma força que te peço
Semente para meus pequenos ninhos
No meu seio bem no canto do meu
Cativeiro planto o teu laço como se
Estivesse na roça zelando teu fruto
Nenhum comentário:
Postar um comentário